Lembrete: Nem tudo escrito aqui faz parte da realidade, é apenas um imagine.
Lembrete²: Vou colocar nome em alguns personagens, mas como a imaginação é sua, pode mudar se quiser.
Eu odeio Bia e vou matá-la quando chegarmos na casa de campo. Era outono e o tempo estava nublado e quente, Bia e seu namorado, Danny, alugaram uma casa de campo para passarmos o mês. Legal né? Claro que não. Danny chamou todos os amigos, inclusive o insuportável do Tom Idiota Fletcher. Pode parecer infantil, mas eu nunca gostei dele e ele sempre implicou comigo. Como somos 8 no total, Hellen e Bia tiveram a brilhante ideia de irmos em duplas, dois em cada carro, e advinha quem está do meu lado, ganha uma bala quem acertar. Já sabe? Sim, ele mesmo, Tom Fletcher.
-Você não vai ficar com essa cara a viajem inteira, vai? -ele fez bico, idiota.
-Não enche, Tom.
-Estamos no meu carro e eu faço que eu quiser.
-Nem me lembre, isso me faz pensar em me jogar pela janela. -bufei.
-Não seria uma má ideia.
-Eu te odeio, tipo, pra caralho, você sabe né? -sorri irônica.
-Sim baby, eu sei, e nada me da mais tesão.
-Não encoste em mim, e não pense em mim quando for fazer seus rituais de homem, entendeu? -gritei apontando meu celular como se fosse uma arma.
-Rituais de homem? Essa viajem vai ser mais divertida do que eu pensei. -ele gargalhou jogando a cabeça para trás.
-Não tem graça, seu tarado.
-Tudo bem, não tem graça. -ele tentou ficar serio.
Voltei minha atenção para a playlist do meu celular, fechei os olhos e deixei minha mente ser levada para bem longe. Musica sempre teve esse efeito em mim, eu viajo. Abri os olhos quando ouvi o barulho de papel sendo desdobrado, Tom estava olhando um mapa e estava diminuindo a velocidade do carro, esse era um sinal bem claro de que estávamos perdidos.
-Estamos perdidos? -perguntei.
-Eu não diria perdidos, diria que estamos indo para um lugar inesperado.
-Perdidos. -comecei a entrar em panico.
-Ei, garotinha, calma. Eu vou ligar para alguém e o pessoal vem nos buscar, você é muito mulherzinha.
Ele pegou o celular do bolso e seu rosto ficou pálido, o que aconteceu? Peguei meu celular e descobri o que estava acontecendo, o celular estava sem sinal. Eu estou perdida, sem celular e com um tarado maluco como companhia, não podia ficar pior. Eu estava começando a ficar sem ar, peguei minha mochila no banco de trás e comecei a procurar minha bombinha, meu nervoso aumentou quando não achei a bombinha dentro da mochila.
-Calma, fica calma. O que está acontecendo?
-Tom... Eu... Tô sem ar. -disse com dificuldade.
-Ai droga, fica calma. -observação, ele estava mais nervoso que eu.
Tom desligou o carro e tirou o cinto de segurança, ele me pegou pelos ombros e tentou sem sucesso me deixar mais calma.
-Respira devagar, eu estou aqui, respira. -disse respirando devagar junto comigo.
-Meu pulmão está doendo.
-Droga, o que eu faço? -ele disse para si mesmo.
-Procura minha bombinha nas outras bolsas.
Ele praticamente pulou para o banco de trás e começou a procurar no meio das minhas coisas, ele estava ficando muito nervoso e já estava quase chorando, até que ele achou a bombinha e me entregou, meu corpo relaxou quando comecei a respirar. Os olhos dele estavam fixos em mim, ele esperava alguma palavra como "idiota", sorri mostrando que estava tudo bem.
-O que fazemos agora? Estamos perdidos.
-Fica aqui, eu vou procurar sinal. -ele disse abrindo a porta do carro.
-Vai me deixar aqui? E se tiver algum bicho ou maniaco por aqui? E se alguém quiser me pegar? E você nem sabe se eu posso ficar sozinha depois da minha crise asmática.
-Primeiro, é pela sua asma que eu tenho que tentar ligar para alguém, segundo, ninguém vai querer te pegar, você é muito nojentinha, vamos eliminar essa hipótese.
-Fica aqui comigo ou eu não vou te dar paz.
-Você já não me da paz.
-Tom, eu tô pedindo, fica aqui. -usei meu tom mais serio.
-Nossa, desse jeito vou achar que você quer o meu corpo nu, princesa.
-Senta a droga da bunda ai e me faz companhia.
-Tão doce e romântica. -ele revirou os olhos.
-Humm, sobre o que podemos conversar?
-Como você é nua?
-O que? Do que você pensa que está falando? -arregalei os olhos.
-Ué, um assunto.
-Pelo amor de Deus, sobre o que você sabe falar além de sexo?
-Ontem eu vi um filme em que a esposa do cara e os filhos são assassinados e um dos filhos dele fica ferido e tal, o filho cresce e se perde do pai ai o pai vai procurar ele, ele encontra muitos perigos e de quebra uma mulher com problemas mentais começa a acompanhar ele nessa busca. O filho sumiu quando estava muito chateado então o pai achou que nunca fosse encontra-lo e da aquele suspense, no fim ele tem que enfrentar seus limites e se aliar a um inimigo para achar o filho.
-Nossa, como é o nome desse filme? -perguntei impressionada.
-Procurando o nemo.
-Não acredito que cai nessa. -ri.
-Não foi uma brincadeira, o film é realmente assim.
-Mas pelo jeito que você contou, sei lá, parecia emocionante.
-Se você enxergar pelo angulo do pai o filme se torna emocionante. -ele deu de ombros.
-Pode ser.
-Posso fazer uma pergunta?
-Faz.
-Por que você não vai com a minha cara? -ele me olhou serio.
-Eu não sei, acho que é como olhar um sabor de sorete e dizer que não gosta, você nunca nem provou mas sabe que não gosta.
-E você não gosta de mim?
-Não... Quer dizer, não sei. Acho que eu errei em não me esforçar para conhecer você.
-Todos nós erramos, baby.
-Tem razão. -sorri.
-Mas é como você disse, nem nos conhecemos para dizer que nos odiamos, por isso eu quero te conhecer.
Ele me puxou pelo pescoço e começou a me beijar, droga, ele beija bem por isso eu tive que corresponder, puxei ele mais para perto de mim e senti a ponta do cabelo dele vir de encontro com o meu dedo, o cabelo dele é tão macio, é tão *--------*.....
Continua....
se alguém estiver lendo, como vocês querem o fim? hot ou cute? vou avisando que não sei escrever hot e fica a maior putaria.